'Onda de protestos' está a crescer, admite presidente
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 25 agosto 2020 08:48
- Escrito por: Ângelo Marques
O presidente da Câmara de Esposende anunciou que solicitou com “caráter de urgência uma reunião com o diretor da Administração Regional de Saúde [ARS]” do Norte para saber por que é que as unidades de Saúde Apúlia, Belinho e Forjães continuam encerradas. O autarca Benjamim Pereira até reconhece que a doença COVID 19 “ditou profundas alterações no funcionamento”, mas o certo é que ontem o município “foi confrontado” com “novas necessidades que nada têm a ver com a situação” da pandemia em curso, “mas antes [são] decorrentes do abandono e falta de manutenção que esses edifícios estatais registam”.Ora, para Benjamim Pereira isso é que não pode ser e garante: Esposende”jamais aceitará” o fecho definitivo das unidades de saúde e o município está inclusive disponível para receber os espaços e fazer as intervenções necessárias, “em moldes definir posteriormente”.Nesse futuro encontro com a ARS do Norte, Benjamim Pereira vai querer também abordar “o problema associado aos recursos humanos, nomeadamente à falta de profissionais para o serviço nas unidades de saúde”.O edil reconhece que a situação como está “tem vindo a gerar uma onda de protestos por parte da comunidade” e apesar do Município de Esposende conservar “total confiança nos responsáveis do ACES Cávado, “não deixará de estar ao lado das populações, nomeadamente na adoção de outras medidas de reivindicação dos seus direitos se, no máximo, até final de setembro, não se verificar a reabertura das unidades de saúde em questão”. E mesmo assim será mais um adiamento ao previsto uma vez que num reunião em oito de julho promovida pela autarquia tinha ficado definida a reabertura dos espaços no início de Agosto ainda que de forma condicionada. Só que até agora nada e vamos no dia 25. O Município de Esposende lê-se no comunicado à Onda Viva “vai ainda convocar uma reunião com os presidentes de Junta, enquanto representantes das populações, no sentido de os esclarecer sobre este processo”.
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