Vêm aí ajudas para pescadores parados devido à COVID 19
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em quinta-feira, 20 agosto 2020 08:39
- Escrito por: Ângelo Marques
Já são três as embarcações com pescadores infectados por covid-19 na zona de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Duas já eram conhecidas: as traineiras denominadas ‘José Dinis’ e ‘Virgílio Miguel’, mas ontem, como lhe contámos (recorde aqui), um novo caso positivo de COVID 19 8 o do mestre)foi registado noutra embarcação da arte do cerco, a “Pedro André” que opera a partir de Leixões.Ao todo poderão estar “perto de 60 pessoas” paradas, adiantou ao jornal Público Agostinho Mata presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe do Norte, a Propeixe, que ontem acolheu uma reunião para debater o problema. A Câmara de Vila do Conde revela, em comunicado, que a presidente Elisa Ferraz (na fotografia em primeiro plano) e o vereador com o pelouro da Proteção Civil,Paulo de Carvalho, marcaram presença nesse encontro na qual participaram também Eduardo Pinheiro, secretário de Estado da Mobilidade e responsável no Norte do País pela execução do Estado de Emergência; ainda o o secretário de Estado das Pescas, José Apolinário e a representante da ARS Norte, Ana Mendes, tal como o Delegado de Saúde de Vila do Conde, Luís Castro e o presidente da Propeixe, Sr. Agostinho da Mata, além de vários armadores. O secretário de estado Eduardo Pinheiro afirmou ao mesmo jornal que “saiu a garantia de que a portaria que assegura compensações aos armadores por paragem até dois meses abarcará período complementar em caso de necessidade de paragem por força da covid-19. “Contrariamente a outros sectores, a pesca actua num período muito curto”, afirma. Face a esta contrariedade associada à actividade, o Estado antecipa medidas de compensação ajustadas à pandemia, “não só nesta área afectada, mas para todo o país”. A A Câmara Municipal de Vila do Conde disponibilizou meios, alojamento e toda a logística necessária imprescindível ao garante para a concretização das medidas apontadas.Outra ideia saída do encontro: a necessidade de se conciliar “o respeito pelo enquadramento legal imposto pela Autoridade de Saúde com a possibilidade de corresponder aos anseios” da comunidade piscatória. “Cabe agora ao Ministério da Saúde, pronunciar-se sobre as propostas apresentadas” pelo município, lê-se no mesmo comunicado.
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