Afinal o barco não saiu e tripulação obedece às normas

Detalhes: Categoria: Notícias Regionais; Publicado em quarta-feira, 19 agosto 2020 07:48; Escrito por: Ângelo Marques

A embarcação Virgílio Miguel ficou em terra ao contrário do que ontem chegou a ser avançado, como hipótese, pelo mestre José Festas (na imagem), presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar (recorde aqui).Depois de um pescador ter dado positivo à doença COVID 19 numa ida ao hospital no fim de semana, a tripulação foi colocada em casa e no início da semana os testes deram negativo para os restantes 18 elementos. José Festas chegou a dizer que, assim, o barco iria para a faina, mas tal não sucedeu e ficou acostado como já sucede há mais tempo, por motivos semelhantes, com a embarcação denominada José Dinis. A decisão dos armadores foi dada a conhecer por José Festas, em declarações ao Porto Canal, aludindo à concessão de uma possível compensação por parte do Governo às embarcações que têm de parar. Entretanto, a Agência Lusa deu conta de ter recebido um comunicado da Autoridade Regional de Saúde (ARS) do Norte, informando que em articulação com as Autoridades de Saúde do ACES Póvoa de Varzim/Vila do Conde, está a "acompanhar a evolução desta situação e a desenvolver as medidas consideradas necessárias neste âmbito, em defesa da saúde da comunidade", mas lembrou os pressupostos legais em vigor. "De acordo com o enquadramento normativo vigente os contactos de alto risco de exposição devem manter o isolamento profilático até ao 14.º dia após a data da última exposição de risco, mesmo com resultado de teste laboratorial negativo durante o período de isolamento", acrescenta a mesma fonte.A ARS Norte vincou, ainda, que "a violação do confinamento obrigatório de quem a ele esteja sujeito por determinação da Autoridade de Saúde pode configurar crime de desobediência".