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'É um discurso em que não entro'

Quando são publicados números sobre a evolução da COVID 19 têm sido feitas comparações analíticas entre o que se passa na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde já que, sobretudo a nível nacional, por vezes os dois concelhos são mencionados em conjunto, não obstante a existência de situações diferentes como ontem aqui lhe contámos (recorde aqui). Sabe-se que por causa deste diferença, há quem na Póvoa se sinta incomodado, mas a presidente da Câmara de Vila do Conde recusa-se a alinhar na ideia de que possa haver, num caso tão grave de saúde pública como o que está em curso, uma espécie de campeonato sobre quem tem mais ou menos infetados. Tanto mais que, recorda Elisa Ferraz, em termos de cuidados de saúde, o serviço público – centros de saúde e centro hospitalar - é o mesmo para os dois concelhos. Além disso, as duas localidades constituem um contínuo urbano em grande parte da fronteira e as relações pessoais, familiares e profissionais (principais focos da expansão da doença) são frequentes entre vila-condenses e poveiros. Ou seja, um surto pode surgir onde menos se espera e ter até mais  consequências no vizinho. Recorde-se a propósito que o primeiro alerta para a COVID 19 até foi na Póvoa por causa da presença no Correntes D’Escritas do escritor chileno Luís Sepúlveda, vítima mortal da doença, e noutro caso, também a título de exemplo, foi uma criança de Vila do conde que transportou o vírus para o jardim-de-infância de Aver-o-Mar. Seja como for nas duas terras diversas personalidades do espectro político local têm posto em causa sobretudo a diferente ação preventiva à propagação da COVID 19, ou seja de proatividade, desenvolvida pelos executivos e que se verificará nos dois municípios com resultados distintos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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