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Há 16 anos que não havia tanta sardinha

Não falta sardinha no mar, pelo menos é o que depreende da informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que dá conta de um aumento de 66 por cento da biomassa reprodutora da espaço, um recorde desde 2004. Ou seja nesta altura, haverá uma quantidade a rondar as 344 mil toneladas" e o acréscimo deve-se, essencialmente, ao recrutamento de 2019 e à redução das capturas e à gestão da pescaria."A recuperação observada assentou em parte na grande redução do esforço de pesca que tem lugar desde 2012 e se acentuou a partir de 2014, e no conjunto de medidas de gestão decididas pelos dois governos", notou o IPMA.O Instituto adiantou também que está a estudar se as condições ambientais podem ser a causa de este ano ser a exceção em relação à década anterior ou se, por outro lado, foi resultado da maior população reprodutora devido à redução das pescas ou ainda uma combinação dos dois fatores. Recorde-se que no mês passado, a pesca voltou a ser permitida e até 31 de julho, com limites diários e semanais, segundo um despacho publicado em Diário da República. No entanto, a frota portuguesa tem-se queixado que o problema não é quantidade de sardinha, mas o preço praticado na lota que está muito baixo e a léguas de distância do que aparece depois ao consumidor.

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