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Vizinhos de fábrica vão queixar-se ao tribunal

Vão avançar para tribunal alguns dos habitantes na Póvoa de Varzim que viram crescer, na vizinhança das suas habitações, uma unidade fabril de transformação de madeiras. O caso está hoje em destaque numa página do Jornal de Notícias e reporta-se a uma fábrica situada na rua da Pedra Branca, em S. Pedro de Rates, que teve licença em 1991, mas tal só previa uma ocupação ligeiramente superior a 1200 (1203,20) metros quadrados.  Só que há dois anos a unidade foi vendida e, segundo conta o JN, “do dia para a noite os 1200 metros quadrados deram lugar a 2990 metros quadrados, chaminés em altura, fumos, barulho”. Em outubro  de 2018 foi entregue na Câmara Municipal um abaixo-assinado e a obra foi embargada, mas, no final desse mês já com tudo pronto – a Campinho Arantes – de acordo com o artigo assim se chama a firma – deu entrada ao pedido de licença para obras de ampliação e o vereador das Obras Particulares aprovou o projeto. Conta o JN que os moradores nem queriam acreditar na decisão e fizeram queixa à Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e também ao Ministério Público. Agora, acrescenta o matutino, vão avançar para tribunal, já que estará em causa a qualidade de vida de 30 famílias que habitam, nas ruas da Aldeia Nova de Cima, Pedra Branca, Bouça Grande e Sra.do Rosário. A Câmara Municipal da Póvoa, segundo a reportagem escrita, insiste que está tudo legal já que, no processo de ampliação, foi garantido um afastamento maior ou igual de cinco metros. Uma das moradoras reporta que após se ter queixado, “ninguém fez nada”, mas em contrapartida recebeu uma multa por ter a garagem com metro a mais. O JN não conseguiu ouvir a empresa em causa.

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