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Sócios do Varzim ratificaram o 'bom e o possível' acordo

Os sócios do Varzim ratificaram o acordo de pagamentos, superior a 900 mil euros, até novembro de 2024, à empresa Famenc. Isto no seguimento do processo estádio, equipamento que não veio a realizar-se, tendo o Tribunal obrigado o Varzim a devolver dinheiro à empresa relativamente a impostos liquidados. À época, o acordo determinava pagamentos regulares ao Varzim, a construção do estádio e uma academia no Parque da Cidade, valores que deixaram de ser cumpridos por parte da empresa, que posteriormente reclamaria ao Varzim o dinheiro de volta, o que veio a merecer a absolvição em Tribunal. Porém, a justiça condenou o Varzim ao pagamento dos impostos deste processo, valores antes liquidados pela Famenc, com o emblema poveiro a renegociar desta feita o entendimento com a empresa, algo que foi estabelecido ainda durante a liderança de Pedro Faria. Foi, no entanto, a atual direção, em dezembro passado, a efetuar o pagamento da primeira prestação, no valor de 100 mil euros. O acordo prevê mais prestações de menor valor e foi ratificado pela maioria dos associados em assembleia geral realizada na noite de sábado, no Diana Bar – registaram-se apenas duas abstenções. Aos sócios foi tudo explicado acerca de um acordo que o presidente do Varzim, Edgar Pinho, considera “bom”. Aires Pereira, o presidente da Câmara Municipal, considera também que foi o entendimento “possível” entre as partes envolvidas neste longo processo. 

Relativamente à nomeação de 10 associados para o Conselho Varzinista, a direção do Varzim presidida por Edgar Pinho propôs os nomes de Aires Pereira, Macedo Vieira, Jorge Caimoto, Carlos Costa, Jacinto Ribeiro, Manuel Milhazes, João Pereira Gomes, Maria de Lurdes Fangueiro, Edgar Torrão e Luís Graça. Este é um órgão consultivo que é ainda composto por antigos presidentes do clube: Lídio Marques, Manuel Vaz, Lopes de Castro, Avelino do Monte, Luís Oliveira, António Coelho e Castro e Pedro Faria - e ainda pelos três presidentes da atual direção, Edgar Pinho, da assembleia geral, Moura Gonçalves e do conselho fiscal, Abel Araújo.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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