Rádio Onda Viva

Emissão Online

Violência em V. Conde: ação de autoridades posta em causa

Um dos filhos do homem que morreu, anteontem, de ataque cardíaco quando batia na mulher em Labruge, Vila do Conde, entende que, neste caso, “tudo falhou, sobretudo a GNR e o Ministério Público”. Em declarações ao Jornal de Noticias de hoje, José António Silva que está emigrado em França, mas que ia acompanhando o que se passava com a família, lamenta que as denúncias da mãe e irmã não tivessem tido medidas mais eficazes por parte das autoridades. Quer a Guarda quer a procuradoria Geral da República que tutela o Ministério Público não responderam ao jornal em tempo útil à alusão feita no  lamento do filho. O caso de violência doméstica estava sinalizado como “de risco elevado” e há seis meses a filha conseguiu convencer a mãe a apresentar uma queixa na GNR que já tinha sido chamada “dezenas de vezes” e numa ocasião até apreendeu quatro armas de fogo.  A mulher, com 73 anos, chegou inclusive a ser objeto de perícias no Instituto de Medicina Legal, designadamente após episódios de maus tratos. O certo é que o agressor continuou a a viver na casa e na quarta-feira teve mais um acesso de fúria. Espancou a mulher que já foi operada a uma braço continua internada no hospital com prognóstico reservado devido ao traumatismo cranioencefálico grave que sofreu. Mas António Silva, com 79 anos e munido de uma barra de ferro feriu também um dos filhos a quem partiu o dedo da mão e à filha a quem aplicou um golpe na cabeça. Só um ataque cardíaco fulminante terá travado o agressor, caso contrário “matava-os a todos”, acredita o descendente que está emigrado.       

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

Clique para solicitar um orçamento

RECOMENDADAS

Login