Violência em V. Conde: ação de autoridades posta em causa
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 24 janeiro 2020 08:52
- Escrito por: Ângelo Marques
Um dos filhos do homem que morreu, anteontem, de ataque cardíaco quando batia na mulher em Labruge, Vila do Conde, entende que, neste caso, “tudo falhou, sobretudo a GNR e o Ministério Público”. Em declarações ao Jornal de Noticias de hoje, José António Silva que está emigrado em França, mas que ia acompanhando o que se passava com a família, lamenta que as denúncias da mãe e irmã não tivessem tido medidas mais eficazes por parte das autoridades. Quer a Guarda quer a procuradoria Geral da República que tutela o Ministério Público não responderam ao jornal em tempo útil à alusão feita no lamento do filho. O caso de violência doméstica estava sinalizado como “de risco elevado” e há seis meses a filha conseguiu convencer a mãe a apresentar uma queixa na GNR que já tinha sido chamada “dezenas de vezes” e numa ocasião até apreendeu quatro armas de fogo. A mulher, com 73 anos, chegou inclusive a ser objeto de perícias no Instituto de Medicina Legal, designadamente após episódios de maus tratos. O certo é que o agressor continuou a a viver na casa e na quarta-feira teve mais um acesso de fúria. Espancou a mulher que já foi operada a uma braço continua internada no hospital com prognóstico reservado devido ao traumatismo cranioencefálico grave que sofreu. Mas António Silva, com 79 anos e munido de uma barra de ferro feriu também um dos filhos a quem partiu o dedo da mão e à filha a quem aplicou um golpe na cabeça. Só um ataque cardíaco fulminante terá travado o agressor, caso contrário “matava-os a todos”, acredita o descendente que está emigrado.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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