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Pintor que trabalhou para Papa Bento XVI em Vila do Conde

“Diálogos : Memórias Roubadas”, assim se designa a exposição que está patente ao público até 26 de abril do próximo ano no Centro de Memória de Vila do Conde. É uma exposição que junta trabalhos Albuquerque Mendes e Júlio - o nome usado nas artes plástica pelo irmão de José Régio, Júlio Maria dos Reis Pereira. A exposição conta com 53 trabalhos, das quais onze são óleos de Júlio, na sua maioria da coleção da Câmara Municipal de Vila do Conde, e dois de coleções particulares. As obras de Albuquerque Mendes, são, na sua maioria, expostas pela primeira vez. A mostra permite ao visitante perceber como artistas contemporâneos são influenciados por vanguardas estéticas como o modernismo - do qual Júlio é um dos expoentes em Portugal. No próximo dia 17 de janeiro, dia em que se assinalam 37 anos sob a morte de Júlio – Saúl Dias, será lançado o catálogo da exposição. Albuquerque Mendes , nascido em 1953, é protagonista de uma das mais ativas e intensas presenças na cena artística portuguesa. Por exemplo, ele foi convidado a criar as peças oficiais da recepção ao Papa Bento XVI - o “Estandarte da Paz”, o “Lenço Peregrino” e a “Medalha Amanhecer” - aquando da sua visita à cidade do Porto a 14 de Maio de 2010. Júlio Maria dos Reis Pereira, ou Júlio como artista plástico e Saúl Dias como poeta, (Vila do Conde, 1902 — 1983), foi pintor, ilustrador e poeta. Pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses e foi autor de uma obra multifacetada que se divide entre as artes plásticas e a escrita, tendo sido um dos mais importantes colaboradores da revista Presença, criada por João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca em 1927, dirigida pelos dois e por José Régio.

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