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Prémio de Inovação atribuído na Póvoa

Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática esteve na Póvoa de Varzim para participar no  nono encontro PME Inovação,  sob o lema “A Vantagem do Sourcing Sustentável: a Próxima Prioridade para as PME Inovadoras’ numa organização COTEC Portugal (é a associação empresarial portuguesa para a promoção da inovação e cooperação tecnológica), em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.  O governante sublinhou que as questões ambientais, com as alterações climáticas à cabeça, são “o maior desfio que a nossa sociedade enfrenta”. E é preciso passar da clássica economia linear para uma nova economia, dita circular, repensando todo o circuito de produção e o seu conceito. Reciclar não é suficiente “per si”, é necessário no processo de criação de um produto, pensar no seu destino final e até nos materiais mais adequados. Na abertura do encontro,  presidente  da  Câmara da Póvoa de Varzim – que é também líder da Lipor, empresa multimunicipal que gere e trata os resíduos de oito concelhos - discursou  sobre o tema em apreço e, a determinada altura, direccionou a intervenção para um enfoque local. Aires Pereira referiu-se  à  indústria, ao comércio e serviços, e a atividades como o turismo, mas acentuou  o potencial económico mar/campo que, desde tempos remotos, sustenta o setor primário.  Para dizer que na Póvoa, o termo sustentabilidade (que engloba  aspetos económicos, ambientais e sociais) não é uma palavra vã. No final da sessão houve a entrega do  Prémio PME Inovação COTEC-BPI à empresa têxtil Inovafil, produtora de “fios inteligentes” para os mercados de moda e dos têxteis técnicos. Segundo a organização “o galardão distingue anualmente empresas que se destacam pelas suas práticas de gestão de inovação, com impacto no crescimento e rentabilidade” e, desta feita, “o júri do Prémio destacou os excelentes indicadores de desempenho empresarial da Inovafil, e a dinâmica de crescimento médio anual do seu volume de negócios, superior a 15% nos últimos 3 anos”. “Em 2018 a empresa que tem instalações em Guimarâes e Famalicão alcançou um volume de negócio próximo dos 22 milhões de euros, 41 por cento dos quais resultantes de exportação, tendo como destino principal França, Espanha e Estados Unidos da América.

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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