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Empresário condenado no caso Angélico Vieira

O empresário poveiro Augusto Fernandes e a ex-mulher foram hoje condenados a dois anos de cadeia por falsificação de documentos, mas o Tribunal de Matosinhos decidiu suspender a pena. Augusto Fernandes e a ex-mulher  vão entregar cinco mil euros, cada, a uma instituição, para evitarem a prisão por dois anos. Em causa, no julgamento, esteve o apuramento da veracidade da assinatura de Angélico Vieira no papel de compra à Impocar (ex-Auguscar) do carro no qual o cantor se despistou, um acidente que lhe provocaria a morte,  em 2011. O tribunal deu como provado que os dois arguidos utilizaram um contrato falso para se desresponsabilizarem de qualquer consequência inerente ao desastre. Os proprietários do stand foram, no entanto, absolvidos dos crimes de burla qualificada e abuso de confiança.O advogado de Augusto Fernandes já disse que vai recorrer da sentença. A mãe de Angélico Vieira constituiu-se assistente da ação movida pelo Ministério Público.  De acordo com o veredito, em 2011, já depois de Angélico Vieira ter o acidente fatal na A1, em Estarreja, Aveiro, os dois arguidos forjaram documentos que deram aparência legal a uma suposta troca do BMW 635 que emprestaram a Angélico Vieira (e que este conduzia na altura) por um Ferrari e um Audi que o cantor confiara ao stand para comercialização.
Para tal efeito, também “forjaram assinaturas de uma pessoa que tinha morrido pouco tempo antes (Angélico) e com quem tinham relações comerciais”, assinalou o juiz presidente do tribunal.
O tribunal decidiu ainda condenar a empresa que era titulada por ambos, neste caso a uma multa de 24 mil euros.
Em sede cível, a mulher arguida foi condenada a indemnizar a mãe de Angélico Vieira no valor comercial das viaturas supostamente dadas à troca a 28 de novembro de 2008.

 

 

VianaCar

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