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Espanhóis compram metade de empresa poveira e vão duplicar tudo

Metade do capital da conserveira “A Poveira” foi adquirido pelo grupo Frinsa, que é o líder ibérico das conservas de peixe. A informação aparece na edição on-line do jornal Expreso que adianta que o gigante galego inclusive já indicou dois administradores sendo que um deles, Ramiro Jorge Carregal, é o filho do fundador do grupo empresarial da Corunha. Os empresários Rui Ferreira Marques, presidente da conserveira, e António Cunha permanecem acionistas, enquanto Gonçalo Moreira e Sérgio Real venderam as participações e deixaram a administração de “A Poveira”, adianta o jornal. A Frinsa está focada, sobretudo, no atum e moluscos, enquanto "A Poveira" especializou-se na sardinha, cavala e bacalhau, o que encaixa numa perspetiva de complementaridade. A fábrica pode também beneficiar do facto dos galegos terem lojas próprias em várias cidades espanholas e filiais em mercados como França, Alemanha, Itália, Reino Unido ou Singapura. A ambição, a médio prazo, "é duplicar o volume de negócios e tornar-se na maior unidade portuguesa do sector", disse ao Expresso Sofia Brandão, diretora da conserveira, que perspetivou ainda o surgimento de novas linhas de produção que vão implicar a contratação de pessoal. “A Poveira” tem atualmente 150 postos de trabalho e deverá necessitar do dobro, estima a diretora. Recorde-se que “A Poveira” foi fundada há 81 anos, mas em 2013 passou do centro da cidade para o Parque Industrial de Laundos, o que lhe permitiu crescer ao ponto da faturação em 2018 ter ultrapassado os 24 milhões de euros.

 

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