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'Interesse Público' para atividade polémica

A sociedade de dragagens que opera há duas décadas sem licenciamento em Árvore, Vila do Conde, tem agora aberto o caminho para a legalização. A Assembleia Municipal reconheceu o Interesse Público da atividade da empresa que, com esse título,  pode agora ir bater à porta de diversas entidades para solicitar a legalização da sua estação de lavagem, tratamento e reciclagem de inertes provenientes da construção, sendo mesmo a única que o faz na Área Metropolitana do Porto. Na sessão da assembleia na última sexta-feira registaram-se 30 votos a favor, cinco contra e nove abstenções. A presidente da Câmara, Elisa Ferraz, disse que tal não significa que tenha sido passado um “cheque em branco” à empresa que tem agora de submeter-se ao escrutínio de diversas entidades ligadas ao ambiente e à economia. "Serão essas entidades que vão avaliar se a empresa tem, ou não, condições para laborar. Não é a Câmara que atribui a legalização. Consideramos que é uma atividade que tem interesse para o concelho, caso cumpra todas as regras", vincou a autarca vila-condense, eleita pelo movimento independente NAU e citada pela Agência Lusa. A bancada do PSD votou contra por considerar que não estavam reunidos pressupostos para a concessão do estatuto de “Interesse Público Municipal”, devendo a empresa ter remetido previamente “um estudo de impacto ambiental” defendeu a social-democrata  Luísa Maia. O PS preferiu a abstenção por não dispor de informação suficiente e pelo facto das juntas de freguesia terem atestado a importância da empresa e não terem manifestado queixas, justificou o deputado socialista João Fonseca. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

 

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