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Soco, insulto e cuspidelas

Os dois últimos jogos do Varzim não foram só maus relativamente aos resultados desportivos. A componente disciplinar também vai punir o clube poveiro, nomeadamente na parte financeira e na disponibilidade de atletas. É o que se pode ver na lista de castigos aplicados na última reunião do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, depois de terem sido analisados os relatórios de equipa de arbitragem, dos delegados da Liga e da Polícia.  Na partida frente ao Leixões na Póvoa, no passado dia 25 de agosto, que se saldou por uma derrota por 1-0, o Varzim foi punido com duas multas de igual valor, 357 euros, mas por razões distintas: uma por causa do comportamento dos adeptos que, com um cântico, insultaram o clube adversário e também cuspiram “várias vezes” no árbitro assistente. A outra sanção tem a ver com a entrada de objetos proibidos no recinto. Mas do lado do clube matosinhense, também há duas multas para pagar: uma de 286 euros  por insultos ao Varzim e outra de 536 euros por deflagramento, por parte adeptos leixonenses, de “dois potes de fumo”, ou seja artefactos pirotécnicos. Mas não é só. Do último jogo no Estoril no pretérito domingo, que os poveiros perderam por 3-1 sai um castigo pesado para o central Alan Henrique que, segundo o relatório do árbitro, “agrediu o adversário, com o jogo interrompido, com um soco na cara”. Na ocasião, o defesa central viu o cartão vermelho direto e sabe agora que vai ficar afastado três jogos e tem ainda uma sanção acessória de 714 euros para liquidar. Desse jogo na Amoreira resulta ainda uma partida de punição a Tiago Cerveira que, segundo o relatório do juiz “destruiu uma ocasião clara de golo de um adversário que se dirigia em direção à sua baliza”. Há ainda uma multa de 72 euros ao Varzim pelo facto da equipa ter demorado mais dois minutos no túnel de acesso o que atrasou o arranque da partida.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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