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'Tesouro' ameaçado, mas já há um plano de fuga

O avanço do mar sobre a costa pode ter um efeito devastador no campo de golfe da Estela que este ano celebra o seu 30.º aniversário. Por isso, quem gere a infraestrutura está a pensar numa fuga à ameaça com a utilização de áreas mais a nascente, obrigando a ser redesenhada a atual configuração. Isso mesmo foi revelado por Adalberto Neiva de Oliveira, um dos fundadores do clube que administra o campo. E se o mar passar a barreira formada pelo campo de golfe, as águas salgadas podem chegar aos férteis campos masseira e terem um efeito nocivo sobre a qualidade dos solos. Além disso, Adalberto Neiva de Oliveira diz que a Póvoa nem sempre dá conta da importância que o golfe tem na atratividade turística local , Recorrendo a números do ano passado, o empresário revela que houve, em 2018, “10486 voltas ao campo”, e a presença de jogadores de diversos países nomeadamente “1245 portugueses, 586 espanhóis, 716 franceses, 214 do Reino Unido, 70 suíços, 549 japoneses, 530 alemães, entre outros”. Por isso designa o espaço de “tesouro da Póvoa”. Foi em Outubro de 1989 que um grupo de amantes da modalidade constituíram o Estela Golfe que passou a gerir a infraestrutura desportiva que resultou de uma contrapartida da concessão à Sopete da zona de jogo.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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