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'Acontecimento catastrófico' na Póvoa de Varzim

O incêndio “de grandes proporções” que ocorreu em 23 de outubro do ano passado numa vacaria em Balazar, na Póvoa de Varzim, foi agora reconhecido, numa portaria do ministério da Agricultura, como um ‘acontecimento catastrófico’ o que abre a porta à atribuição de apoios financeiros públicos. Na decisão do ministro Capoulas Santos que foi ontem publicada no Diário da República a situação é qualificada como um “acontecimento imprevisto, biótico ou abiótico, induzido pela atividade humana, que perturba gravemente os sistemas de produção agrícola ou as estruturas florestais provocando, a prazo, prejuízos económicos importantes para os setores agrícola ou florestal”. O incêndio consumiu uma vacaria onde estavam recolhidos 560 animais e poucos escaparam às chamas. Alcina e António Longarito, o casal proprietário e com dois filhos a estudar, ficou sem nada, uma vez que o fogo destruiu também a totalidade da maquinaria e a estrutura agrícola construída há seis anos num terreno situado na Travessa de Santo Adrião. Agora, com o reconhecimento estatal, a reposição da atividade produtiva pode ser subsidiada, em parte a fundo perdido, através de verbas do Portugal 2020, mais concretamente recorrendo ao PDR, Programa de Desenvolvimento Rural.  Além do caso do incêndio na Póvoa, foram identificadas mais duas situações que se enquadram nos apoios, mas devido a fenómenos atmosféricos adversos verificados em Sendim, Felgueiras e em Zebreira,  Idanha-a-Nova.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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