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Mais novidades sobre decisão polémica

Amanh,  2 de maio, vão ser abertas as propostas das empresas interessadas em concluir os trabalhos de requalificação  e modernização da Escola EB 2,3 de Aver-o-Mar. É uma obra polémica já que a Câmara Municipal da Póvoa, que assumiu a empreitada através de um protocolo com o ministério da Educação, decidiu quebrar o contrato com a construtora que estava no terreno e, invocando o interesse público, lançar um novo concurso. A firma em causa, Habitâmega, exigira ao município mais 398 mil euros para continuar a realizar a empreitada já que alegadamente no caderno de encargos inicial não era referido que a obra ia decorrer ao mesmo tempo do período letivo, e foi com base nessa premissa que, justificou, apresentou a sua proposta financeira que saiu vencedora. O assunto aqueceu o debate na última sessão da assembleia municipal onde o vereador Luís Ramos procurou explicar o comportamento da autarquia neste processo o que não convenceu alguns dos deputados da oposição. Por exemplo, Vítor Pinto do Bloco de Esquerda, aludiu ao facto de uma “incompetência” da câmara poder provocar uma indemnização avultada que serão os poveiros a pagar. Jorge Quintas Serrano, do CDS, manifestou a sua perplexidade com o caso – que apelidou de “trapalhada” -  face à capacidade demonstrada no passado pela autarquia nas questões processuais e considerou que é devido um pedido de desculpas à população escolar de Aver-o-Mar.  A manifestação de um pedido de desculpas público por parte do presidente da Câmara, tinha sido um desafio de Vítor Pinto durante o debate, mas, no final,o líder da autarquia, Aires Pereira,  disse aos jornalistas que tal não se justificava – o município não teve culpa, assegurou - e que o importante agora é recuperar o tempo perdido. No limite, embora não descurando a parte de cobrança política, esse é também o entendimento de João Reis, da CDU, e aprovou a ratificação do concurso tal como fizeram CDS e PSD. O PS preferiu a abstenção tendo Edgar Torrão manifestado o desejo dos socialistas de que a obra seja finalizada rapidamente.No final da sessão, Aires Pereira confessou que foi surpreendido com a exigência financeira da empresa cujo diretor da obra, aquando da consignação, tinha concordado com a forma como os trabalhos deviam decorrer. No entanto, posteriormente a empreitada entrou num ritmo lento e surgiu a exigência de mais dinheiro o que a Câmara não aceitou. O autarca refere que as coisas parecem estar a mudar no setor da construção civil e não necessariamente para melhor.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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