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Desempregadas 'agarraram' camisola poveira com paixão

No Posto de Turismo da Póvoa de Varzim está patente ao público até 5 de maio uma exposição com um dos artefactos mais genuínos da cultura da Póvoa de Varzim, e não é uma exposição qualquer. Resulta do trabalho de cerca de duas dezenas de mulheres de várias idades, que têm em comum o facto de estarem desempregadas e de se terem resolvido inscrever num curso de formação em confeção de camisolas poveiras. Para tal, o Centro de Emprego e Formação profissional e a União das Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai juntaram esforços para levar avante esta iniciativa, que foi muito saudada pelo vereador da Cultura, que marcou presença na inauguração no passado dia 23 de abril.  Luís Diamantino chegou mesmo a lançar um desafio, o das formandas diligenciarem no sentido de “constituírem uma pequena empresa”.  Precisamente, entroncando na vertente do autoempreendedorismo, Maria José Correia, diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional, destacou o caracter formativo da ação “no sentido da empregabilidade”.  Ricardo Silva, presidente da União das Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, dado o êxito da iniciativa, anunciou que a mesma “vai ser alargada” a outras faixas da população. “Quem estiver interessado já se pode inscreve na Junta de Freguesia”, disse à  nossa reportagem, que falou com algumas das formandas, como por exemplo, Celina Santos, da Póvoa de Varzim, que se referiu à iniciativa como sendo “uma experiência muito positiva e enriquecedora”. Orlanda Matos foi a formadora.  Ela enalteceu “o empenhamento de todas as participantes” em aprender aquela arte. O resultado de todo este  trabalho desenvolvido em torno da camisola poveira pode ser visitado e apreciado todos os dias no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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