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Da Galiza ao Brasil com Portugal e a Póvoa de permeio

No Corrente d´Escritas, o mais recente livro da consagrada escritora brasileira com ascendência galega, Nélida Piñon, chamado “Uma Furtiva Lágrima”, foi apresentado por José Carlos Vasconcelos, diretor do Jornal de Letras, e Leonor Seixas na sessão de Correntes à Conversa de ontem no Cine-Teatro Garrett.

Foram lidos excertos da nova obra, como introdução a mais uma dissertação da autora, que é este ano homenageada com o dossiê especial da Revista Correntes. De correntes fortes falou Nélida Piñon na Póvoa, numa alusão identitária às correntes do Atlântico que unem dois mundos: o Portugal da Europa e o Brasil da latinidade, onde é costume usar-se como cumprimento a expressão “aquele abraço” (que é o nome de uma canção de Gilberto Gil, igualmente). E como isto anda tudo ligado, Nelida Piñon resolveu transformou a Póvoa de Varzim “numa entidade mítica que abraça Portugal por inteiro”. E ela fez questão de cruzar o oceano para abraçar a terra de Eça de Queirós.  Diz a autora de “A República dos Sonhos”, obra maior da sua carreira, que “a Literatura não me deve nada, eu é que devo tudo a ela”. Esta é uma frase “importante para me alimentar, como o pão diário”, afirmou a escritora, que fez uma profunda e sentida declaração de amor á língua portuguesa.

José Carlos Vasconcelos foi um dos apresentadores da obra e sublinhou à Onda Viva a sua satisfação, como homem de cultura ligado á Póvoa, pelo crescendo excepcional do Correntes d´Escritas 2019.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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