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Estes jardins têm os dias contados

Vão ter de ser alterados os jardins que acompanham lateralmente o escadório do Monte de S. Félix, em Laundos, desde o sopé até ao monumento ao Emigrante - quase no topo - construído por Manuel Giesteira, o benemérito já falecido que pagou todo o conjunto naquela parte da encosta. O problema tem a ver com a escassez de água para a rega das plantas existentes e da relva, numa altura em que no monte se sentem os efeitos das alterações climáticas: o sol queima mais e a chuva arrasta a terra colocada em cima da encosta de origem rochosa. Ao fim de 20 anos (o monumento foi inaugurado em 1998), o problema tem mesmo de ser resolvido adianta António Pontes, presidente da Junta. Nesse sentido, vai ter de ser concretizado um plano de modificação progressiva dos jardins introduzindo plantas próprias de monte. O pároco de Laundos, Guilherme Peixoto, já transmitiu aos fiéis que o povo não deve ficar triste pela alteração que aí vem, mas louvar o facto de Manuel Giesteira ter feito a obra. O sacerdote entende que se fosse vivo o benemérito, dada a sua tenacidade, teria feito mais de um furo de prospeção (um foi concretizado em 2011), mas acabaria por compreender que a resolução do problema pode passar pela substituição das espécies vegetais. O padre Guilherme Peixoto e o presidente da junta de Laundos, António Pontes, foram dois dos convidados do Praça do Almada, programa de grande informação da Rádio Onda Viva que pode ouvir aos sábados e domingos ao meio-dia ou então a qualquer momento na secção podcast do sítio da internet em www.radioondaviva.pt. Esse programa tem acesso direto também se carregar aqui     

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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