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Cresce a revolta na Póvoa

A administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o primeiro-ministro António Costa e o ministro das Finanças Mário Centeno vão receber protestos da Póvoa de Varzim por causa do encerramento do balcão do banco público em Aver-o-Mar. A própria Câmara Municipal vai reduzir ao mínimo as relações com a Caixa.O executivo da junta e a assembleia de freguesia da União Aver-o-Mar, Amorim e Terroso aprovaram moções de repúdio pela situação e, na última sessão da assembleia municipal da Póvoa de Varzim, também foi aprovada uma moção lançada pelo Bloco de Esquerda, dada a conhecer por Vítor Pinto, e que critica fortemente a CGD.O PS votou a favor tendo Miguel Pinto justificado essa situação. Salazar Castelo Branco, do CDS, concordou com a manifestação de desagrado, mas lembrou que a assembleia devia ter feito o mesmo quando a Caixa fechou a delegação de Balasar. Os clientes da Caixa têm agora tendência para se dirigirem para o centro da cidade tornando a agência da Praça do Almada “um martírio”, na expressão utilizada por João Martins, do PCP, um partido que vai utilizar também os deputados que tem na Assembleia de República para questionar o Governo e CGD. Todos os partidos votaram a favor da moção com excepção do PSD que não gostou dos termos utilizados e preferiu a abstenção. Mas, por outro lado, foi da bancada social –democrata, pela voz de André Tavares Moreira, que saiu a recomendação mais radical – um boicote da Câmara - e que foi aprovada por unanimidade.  Um boicote parcial eventualmente é possível, mas não pode ser total porque é por aí que se desenvolvem obrigações financeiras contratuais obrigatórias, explicou o presidente da Câmara.A verdade é que com o encerramento do balcão de Aver-o-Mar quem sofre mais são os idosos o que irrita sobremaneira Carlos Maçães, presidente da Junta.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

 

VianaCar

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