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Sabe o que está neste edifício? Já foi inaugurado...

Arlindo Maia, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde é o convidado do Praça do Almada, programa de grande informação da Rádio Onda Viva que é emitido aos sábados e domingos ao meio dia. Também pode recordar a qualquer momento na seção podcast na nossa página na Internet ou diretamente aqui. Os responsáveis pela Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde cumpriram ontem um sonho. Na esquina da rua dr. António Andrade com a Avenida dr. Artur Cunha Araújo abriu o Centro interpretativo e de Memórias da instituição que tem um um auditório, espaços para exposições e arquivo histórico, isto no piso zero. Um patamar acima existe uma área com referência às 14 Obras de Misericórdia: sete carnais (Dar de comer a quem tem fome; Dar de beber a quem tem sede; Vestir os nus; Dar pousada aos peregrinos; Assistir aos enfermos; Visitar os presos;
Enterrar os mortos)  e outras tantas espirituais (Dar bons conselhos; Ensinar os ignorantes; Corrigir os que erram; Consolar os tristes; Perdoar as injúrias; Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; Rogar a Deus por vivos e defuntos). No piso 2 está disponível  a “História e Expansão” da instituição que em Vila do Conde tem mais de 500 anos e que, atualmente, dispõe já de um amplo património histórico ( Igreja, Hospital Nossa senhora da Conceição – onde está o Serviço Nacional de Saúde- Capela dos Passos, Casa do despacho e até um cruzeiro) e infraestruturas para ação no campo social: lares  para a terceira idade e para os grandes dependentes, a Casa da Criança, a Casa das Rosas, a Quinta Galante,  Centro Social na freguesia de Macieira e os Centros de Apoio para Deficiência em Touguinha e Fajozes (Centro prof.dr. Jorge Azvedo Maia). Finalmente no topo do imóvel, chega-se ao registo de memórias, quiosque digital, leitor de paisagem a “Icnografia da morte de Cristo”. Segundo o texto do “projeto museológico” o centro  “teve por base duas linhas orientadoras. Numa vertente mais tradicional, o seu objetivo prende-se com a exposição do espólio, preservação e divulgação do acervo documental e das obras sociais da Instituição. Um espírito prospetivo e vanguardista recorre à utilização das novas tecnologias para emprestar uma nova dimensão à representação cénica, conferindo mais riqueza à narrativa histórica e promovendo diferentes registos de interação com o público”.O provedor da Santa Casa  explicou na Rádio Onda Viva que o Centro é uma ferramenta importante para mostrar o que tem sido a ação e vivência da Misericórdia nos seus mais de cinco séculos de existência. Arlindo Maia frisou também a vertente de estudo e investigação que passa a enriquecer Vila do Conde e as comunidades vizinhas. Há muito para conhecer nos inúmeros documentos e objetos da instituição. O investimento foi superior a 2,3 milhões de euros, co-financiado por verbas da União europeia através do Programa Operacional da Região Norte ON2. O centro está aberto de terça-feira a sábado das 14 às 18 horas.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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