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Pescadores protestam contra concorrência, quotas e GNR

Vários pescadores da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde participaram esta madrugada e manhã num protesto que levou ao encerramento temporário da lota de Matosinhos. Cerca de 500 homens do mar impediram a entrada no espaço gerido pela Docapesca numa contestação face às condições de trabalho, à concorrência espanhola e às quotas de captura da sardinha. Em concreto, as razões de queixa prendem-se com o facto de os armadores espanhóis colocarem bem mais cedo do que os portugueses grandes quantidades de pescado na lota de Matosinhos e ainda com o facto de não poderem levar o tradicional balde de peixe para casa, sendo multados pelo peixe capturado para consumo próprio. Além da contestação à diminuição das quotas, armadores e pescadores protestaram ainda contra o que consideram ser a fiscalização exagerada por parte da GNR. As associações deram por concluído o protesto por volta das 9h30, o que permitiu abrir a lota e normalizar a circulação viária para a entrada e saída de veículos. Após a manifestação, as associações de pescadores reuniram-se e decidiram agendar uma reunião com a GNR para amanhã. Entretanto, o regresso ao mar acontece já esta noite.

 

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