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Desilusão de trabalhadores na luta contra banco

Os antigos trabalhadores da Fábrica de Mindelo que reclamam três milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos tiveram um revés na Justiça. Ou no mínimo mais um atraso para a sua reivindicação. Os operários da têxtil falida há 22 anos, receberam parte das indemnizações somente em 2010, mas consideram que a Caixa, uma das credoras, ficou com uma verba que lhes era devida. A opinião é que o tribunal enviou para a CGD verbas resultantes dos juros da venda de máquinas e de materiais que pertenciam aos trabalhadores (só viram 80 por cento das indemnizações) e, em 2013, colocaram então um processo em tribunal acusando a instituição bancária de enriquecimento ilícito, mas o Tribunal da Relação do Porto veio agora dizer que, neste caso, quem poderia ter interposto esse tipo de ação era a “massa falida” e não os operários. E, por isso, não se pronunciou sobre o desejo. Foi isso que explicou à Onda Viva o porta-voz dos trabalhadores, Fernando Gomes que, face à decisão dos juízes desembargadores, disse já ter ido falar com o administrador da massa falida, Alberto Lopes, que, por sua vez, terá enviado alguns conselhos para os advogados dos trabalhadores. Fernando Gomes frisou que os antigos trabalhadores pretendem, com a divulgação pública, chamar a atenção de todos os envolvidos, que exigem esclarecimentos claros aos advogados contratados e ao administrador da massa falida sobre uma matéria jurídica que não dominam.  Os operários, muitos deles já com idade avançada, temem que o caso prescreva ou se arraste por muito tempo, sem que possam usufruir  e os três milhões.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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