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"Falsas urgências" invadem hospital

O Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim / Vila do Conde é aquele que, em todo o país, regista mais “falsas urgências”. Ou seja mais de metade das situações, em rigor 56,6 por cento, correspondem a situações em que os utentes receberam uma pulseira de cor verde (pouco urgente), azul (não urgente) ou branca (actividade programada), as menos graves na escala de Manchester, que define as prioridades clínicas para atendimento. Os dados do Serviço Nacional de Saúde foram agregados pelo Jornal Público que confrontou o Centro Hospitalar local sobre a situação. A administração da unidade de saúde referiu que a situação deve-se à “proximidade do serviço de urgência ou a baixa literacia em saúde” que provocam uma ida ao Hospital em detrimento dos Centros de Saúde. O problema das falsas urgências é que consomem recursos e ocupam profissionais desnecessariamente. O Centro Hospitalar de Póvoa de Varzim/Vila do Conde, citado pela mesma fonte, realça que foi atribuído “um médico e um enfermeiro de família a todos os utentes residentes nos dois concelhos, as consultas não programadas foram reforçadas e os horários de atendimento prolongados”. O problema é sensível também na Grande Lisboa, mas no norte logo a seguir ao hospital sediado na Póvoa, está o de Barcelos (Santa Maria Maior) com 51,6 por cento das situações a serem consideradas falsas urgências o que está suscitou a administração minhota a elaborar os motivos para os doentes recorrerem tantas vezes à Urgência. Para tentar contrariar a tendência dos utentes, a Administração Regional de Saúde lançou um projeto piloto em que Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e Unidades Locais de Saúde têm meios para efetuarem exames de diagnóstico como, por exemplo, análises clínicas e raios X.        

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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