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Misericórdia com contas aprovadas antes de projeto de 2 milhões

Os investimentos feitos ao longo do ano, o aumento dos custos com os idosos (em contraponto com acréscimo em menor escala dos apoios do estado), o acréscimo dos gastos com os salários decorrentes da subida do Salário Mínimo e outras regalias laborais, condicionaram o desempenho financeiro da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim que, de acordo com as contas aprovadas no passado sábado em assembleia-geral, tiveram um saldo positivo de seis mil euros. “Ainda assim bastante menos que anos anteriores, mas também investimos, sem recurso à banca, na remodelação de equipamentos alguns dos quais com o apoio do município”, revelou o provedor da instituição que anuncia para este ano “uma mudança na organização mais equilibrada”.

Virgílio Ferreira sublinhou que a Misericórdia tem agora pela frente “um grande desafio que é a ampliação da estrutura residencial”, uma empreitada que custará dois milhões de euros sendo uma parte comparticipada pelo Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e outra pela Banco Europeu de Investimento que obrigará a Santa Casa a firmar um contrato de empréstimo a 20 anos. Será construído um edifício onde agora se encontra o parque de estacionamento com entrada pela rua Conselheiro Abel Andrade. Não haverá mais camas, mas serão melhoradas as condições de habitabilidade, de apoio e de trabalho.  O projeto está em apreciação pelas entidades competentes e as obras têm de estar completas num prazo máximo de dois anos.

Os irmãos presentes na assembleia decidiram adiar a possível entrada da Misericórdia da Póvoa de Varzim no capital social de um banco com cariz social.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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