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Reclamado o alargamento da A28 para três faixas

O contrato de concessão da A28 foi alvo de uma moção na Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim que decorreu ontem à noite. O autarca referiu que já foram ultrapassados há muito tempo os rácios de tráfego que obrigam o concessionário a fazer um conjunto de investimentos que vão desde o alargamento e a criação de mais uma faixa de rodagem em cada sentido (no troço entre o concelho poveiro e a zona de Perafita, em Matosinhos), ao fecho do trevo de Amorim e ao melhoramento da via nos locais em mau estado. Como nada ainda foi dito ou anunciado, sendo a A28 agora até portajada e detentora de uma receita acrescida, chegou a altura de exigir o cumprimento do contrato, defendeu Aires Pereira, que prometeu enviar o documento para os municípios abrangidos pela antiga SCUT e abordar o assunto na próxima reunião do Conselho Metropolitano.

A oposição apoiou o documento elaborado pelo PSD e aprovado por unanimidade. Edgar Torrão, do PS, lembrou a importância de inserir esta questão num plano global de mobilidade e de infraestruturas de redes viárias para o concelho, assim como questionar a concessionária sobre o alargamento para três faixas na A28. Salazar Castelo Branco, do CDS, defendeu o cumprimento das obrigações de quem explora a via. Diana Vianez, do PAN, gostava de ver as obras feitas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos que utilizam a A28. João Martins, da CDU, recordou as dificuldades de quem utiliza a antiga SCUT em horas de ponta para justificar a intervenção solicitada. Miguel Rocha Pereira, do BE, destacou a relevância deste assunto, assim como o do hospital, ambos discutidos no período antes da ordem do dia.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

 

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