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Há mais sardinha, mas pesca vai ser reduzida

Está decidido: a quota da sardinha vai mesmo diminuir, apesar do último cruzeiro cientifico do Instituto Português do mar e da Atmosfera (IPMA) ter detetado que a biomassa da espécie mais que duplicou na faixa entre Caminha e o cabo Espichel. Mas segundo o jornal Espanhol “20 minutos”, o Comissário Europeu das Pescas já enviou uma carta aos ministros de Porugal e Espanha a dizer que foi aceite a proposta dos dois governos que prevê este ano uma redução da quota de 17 mil para 14600 toneladas, um decréscimo de 14,1 por cento. Ou seja, Portugal fica com dois terços, no total com 9733 toneladas, divididos por duas campanhas de igual montante (4866). Humberto Jorge, da Associação Nacional das Organizações de Pesca do Cerco confessou ao Jornal de Notícias que esperava que os resultados científicos sobre a biomassa detetada no mar, 120 mil toneladas, levasse a União Europeia a autorizar mais capturas o que não vai suceder e isso para o setor, referiu o dirigente, é uma “desilusão”. A verdade é que no relatório do IPMA, apresentado na Comissão de Acompanhamento da Sardinha, é referido também que há menos juvenis (peixes com idade inferior a um ano) o que não augura nada de bom para o futuro (a diminuição de espécies novas diminui de 21 mil para 8,2 mil toneladas).    

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

 

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