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Duas paragens cardíacas: bombeiros não fizeram socorro

Dois casos de paragem cardíaca não tiveram socorro por parte dos Bombeiros de Vila do Conde devido à falta de elementos disponíveis na sequência do conflito entre elementos da corporação e a direção da instituição. É isso que se lê num comunicado enviado à redação da Rádio Onda Viva por um dos Bombeiros que tem dada a cara na divergência com a gestão de Emília Furtado. O documento dá conta do impacto inerente aos pedidos de inatividade no quadro entregues na sexta-feira por parte de 60 elementos. E a determinada altura o comunicado refere o recurso a socorristas de outros locais e pode ler-se: “para além do tem pode resposta ser maior, pode ser decisivo em caso de paragem cardiorrespiratória o que lamentavelmente ocorreu em duas situações”. É que dada a falta de bombeiros tiveram de, em alternativa, ser ativadas várias corporações vizinhas como as de Póvoa de Varzim, Trofa , Matosinhos, Maia e as delegações da Cruz Vermelha de Vila do conde e de Macieira de Rates, Barcelos. Assim, nas 24 horas seguintes ao pedido de inoperacionalidade, “foram recusados 16 serviços de Emergência Médica, uma lavagem de pavimento” e a prevenção ao jogo do Rio Ave só foi possível com a ajuda da Cruz Vermelha. As secções de Vilar do Pinheiro e Fornelo, dos bombeiros, estiveram inoperacionais. “O nosso alerta vai também para a possibilidade de erro e acidente que está acrescido dada a sobrecarga e excesso de trabalho”. Refere-se ainda no comunicado que a direção “forçou os profissionais e pouco mais, a trabalharem por dez euros por piquete” o que é “uma forma de agravar os conflitos entre bombeiros”. Os autores do comunicado apelam às instituições para que estejam atentas ao que se passa nos bombeiros e para as ações de uma direção que “já deu provas que tudo é possível desde que seja para se manter no poder”.  

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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