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Morte no mar: já há relatório

O Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos considera que o acidente que causou a morte de um tripulante a bordo de um barco de Vila do Conde, o “Sérgio Soraia” podia ter sido evitado “se , antes de iniciar a largada da rede, a permanência no local tivesse sido interditada”. O homem “estava num local de risco e devido ao balanço da embarcação,desequilibrou-se e foi arrastado para o mar pela rede”, concluiu o relatório técnico que visa formular “recomendações de segurança”, mas não “determinar culpa ou responsabilidade”.  O documento não pode sequer “ser usado para ações judiciais e nem ser utilizado em tribunal como evidência”.Ainda assim, lê-se que Yevhen Putyatin, com 57 anos, foi arrastado pela rede que estava a ser lançada ao mar a 15 milhas da costa (quase 28 quilómetros) cerca das 13 horas do dia 20 de novembro e que esteve sete minutos na água , “sempre envolto nas redes de pesca” acabando por ser resgatado pelos camaradas. O ucraniano, lê-se no relatório, estava matriculado como “observador”, “sem ter a formação de adequada”  e fazendo as contas, o Gabinete refere que “estavam a bordo inscritos marítimos em número insuficiente para cumprir com lotação mínima de segurança”.Outra embarcação, a Nossa Senhora dos Navegantes, foi ajudar e transportou o ucraniano para terra, mas apesar das tentativas da tripulação não foi possível salvá-lo. À chegada a terra, o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) confirmou o óbito. Naquele dia, o “Sérgio Soraia” tinha saída do porto de Ílhavo pelas duas da manhã.

  

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