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Presidente fez "número de propaganda", acusa PCP

O PCP da Póvoa de Varzim lançou um comunicado para desmentir a opinião do presidente da Câmara, Aires Pereira, sobre o preço da água praticado na Póvoa de Varzim. Como lhe contámos ontem, o autarca emitiu uma nota à imprensa para salientar que, segundo os últimos dados publicados, o preço da água “permanece estável há seis anos” por causa da decisão do município em não concesionar o sistema a privados. Embora os comunistas estejam, em tese, de acordo com essa parte da questão da gestão pública já contestam a opinião de Aires Pereira sobre o preço da água cobrado ao consumidor. Para tal, o PCP recorre a um estudo oficial da da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) que coloca o município da Póvoa como  o “12.º mais caro do País” no seio das mais de duas centenas de sistemas existentes. O Partido Comunista acusa  Aires Pereira de “fazer um número de propaganda em torno do preço da água” e dá um exemplo da “realidade”: “por um consumo de dez metros cúbicos, os poveiros pagam mais de 31 euros mensais, quase o dobro do que pagam os munícipes de metade dos concelhos”. Acresce que na fatura da água, que tem agregado vários serviços, a autarquia cobre aos poveiros 13 milhões de euros quando a si, à Câmara, “só custam cerca de cinco milhões”. Este lucro não tem, no entender do PCP, qualquer fundamento económico e financeiro e vai muito para além “das necessidades de investimento e manutenção da rede, como se pode verificar pelo último Plano e Orçamento aprovado em Dezembro último”. Recorde-se que o PS, através do recém-eleito líder da concelhia, João Trocado da Costa, também contestou o presidente da Câmara numa perspetiva semelhante à do PCP como se pode aliás constatar nesta nossa página na Internet.   

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