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Morte nas piscinas: família coloca Câmara em tribunal

tribunalJá avançou para tribunal contra a Câmara Municipal a família do homem que morreu, em 2012, vítima da explosão de uma caldeira nas piscinas municipais de Vila do Conde. Isto porque apesar de Horácio Ferreira ter 36 anos de serviço na autarquia não foi atribuída qualquer indemnização pela morte; a família recebeu somente quatro mil euros de um seguro de acidentes de trabalho que o funcionário decidiu fazer por conta própria. O Jornal de Notícias que avança hoje com a história diz que a presidente da Câmara foi confrontada  pelo PCP sobre o assunto, mas respondeu que desconhecia o assunto e recusou fazer mais comentários. O certo é que, segundo o JN, a família deu entrada em dezembro com uma "ação indemnizatória" no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto contra a Câmara, a presidente, o então vereador Vítor Costa e três responsáveis técnicos. O pedido é de 279 mil euros. É que depois da morte, a família perdeu estabilidade e o filho Fábio garante que o processo “não é pelo dinheiro, é pela falta de respeito”. O advogado da família, Soares de Moura, explicou ao jornal que o espaço onde Horácio trabalhava “era um perigo iminente” com a existência de uma caldeira a nafta e um gerador num espaço não ventilado. O trabalhador nunca teve, por exemplo, equipamento adequado e a própria Câmara justifica a atual demolição das piscinas com problemas nas áreas técnicas, lembra o advogado.     

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

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