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BE diz que Hospital não sabia do corte no acesso à urgência

BE diz que Hospital não sabia do corte no acesso à urgênciaO Hospital da Póvoa “não teve conhecimento antecipado” de que ia ser cortado o acesso rodoviário ao serviço de urgência para o lançamento de fogo-de-artificio nas noites das festas da Senhora das Dores.

O Centro Hospitalar não foi informado nem foi lhe foi pedido um parecer à restrição de acesso que, em todo o caso, a entidade gestora da unidade de saúde consideraria desadequado.

É isso que se pode ler no documento que o ministério da Saúde enviou ao Bloco de Esquerda como resposta a um pedido de esclarecimento formulado pelo partido, através da Assembleia da República.

Por causa da segurança exigida para o lançamento de foguetes, houve cortes de tráfego, ainda que temporários, nas noites de sábado e domingo e os deputados bloquistas quiseram saber se o Centro Hospitalar teve conhecimento prévio da situação.

Tendo em conta a resposta chegada agora ao grupo parlamentar, o núcleo da Póvoa de Varzim e Vila Conde do Bloco de Esquerda emitiu um comunicado em que não poupa críticas ao presidente da Câmara por ter autorizado o corte de trânsito e insta Aires Pereira a pedir desculpa à população e à administração do hospital público.

O Bloco exige, e cito, que “de futuro a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim coloque como prioridade a saúde das pessoas, nomeadamente dos doentes, em vez do lançamento de foguetes que pode, com toda a certeza, acontecer noutro local da cidade”.

O partido considera que as festas são importantes para as populações, mas superior a tudo isso é a possibilidade de qualquer cidadão aceder a cuidados hospitalares de urgência.

Por outro lado, o fogo-de-artificio que é lançado junto ao hospital “faz barulho e incomoda os doentes”, lê-se no comunicado.

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