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Recusado atendimento prioritário a deficiente

deficiente soaresJoaquim Soares foi ontem à delegação norte do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), no Porto, às 14 horas e 15 minutos, mas apesar de ter incapacidade física de 80 por cento, foi-lhe recusado um atendimento prioritário. Disseram-lhe que, apesar de faltar ainda uma hora e 45 minutos para o fecho do serviço, já não havia senhas disponíveis e que não seriam abertas “exceções”. O homem que durante vários anos foi dono de um “take away” na Urbanização da Sopete da Póvoa de Varzim - e que agora é gerido pela filha - sofreu há seis anos um AVC (acidente vascular cerebral) que lhe paralisou quase por completo o braço e a perna direita, e não se conforma pela falta de respeito que reclama. A legislação até mudou e desde 27 de Dezembro último quem não dar prioridade no atendimento, em serviços públicos ou privados, a grávidas, deficientes e pessoas com crianças, incorre no pagamento de multas que podem chegar aos mil euros. Mas afinal é o Estado quem não cumpre, alega Joaquim Soares que considera haver ontem tempo suficiente e condições – cinco balcões prioritários – para o atendimento.  Assim, tem que pedir para o voltarem a levar lá para proceder à renovação da carta de condução que caduca no próximo dia dez, um dia depois de fazer 65 anos O gabinete de assessoria técnica do IMT diz ter questionado o setor responsável, a fim de esclarecer a situação e promete resposta breve ao caso de Joaquim Soares.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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