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Oposição volta a contestar orçamento da maioria socialista

Oposição volta a contestar orçamento da maioria socialistaUm orçamento de 53,7 milhões de euros, com 11,7 milhões destinados a investimento. A reconversão do Palacete Melo em Pousada da Juventude, as obras nas piscinas municipais, os oito relvados sintéticos e cinco ringues espalhados pelas freguesias, a ampliação de quatro escolas e a construção de um centro de receção na Cividade de Bagunte são os investimentos mais significativos para o próximo ano em Vila do Conde. Desce o IMI, aumentam as transferências para as freguesias e há contas equilibradas. É assim que a presidente da Câmara, Elisa Ferraz, vê o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2017, que ontem foram aprovadas na Assembleia Municipal.

Nuno Maia, do PSD, explica o Orçamento pelos olhos da oposição: um aumento do investimento graças apenas à vinda de fundos comunitários, um mero exercício de sobrevivência, ligeiríssimas baixas no IMI - que, em 2017, não representarão mais do que uma perda de receita de 200 mil euros para o município - e a manutenção das desigualdades entre a sede do concelho e as freguesias. Por tudo isto, o PSD votou contra

Afonso Ferreira, do CDS-PP, explica que este Orçamento é “mais do mesmo”. Falta uma visão de conjunto, falta-lhe ambição, está demasiado centrado na sede do concelho e cheio de promessas gastas, diz o centrista

Do lado da CDU, Joaquim Sousa não quis prestar declarações à comunicação social. Num documento distribuído aos jornalistas diz que o município insiste nas elevadas taxas, há pouco investimento e o que há é de prioridade questionável, mantêm-se as assimetrias e as obras que, ano após ano, não passam do papel. Por tudo isto, também a CDU votou contra.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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