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40 anos de poder local democrático lembrados na Assembleia Municipal

40 anos de democracia lembrados na Assembleia MunicipalExatamente 40 anos volvidos sobre as primeiras eleições Autárquicas, Vila do Conde realizou, ontem, uma Assembleia Municipal extraordinária. Lembraram-se os muitos que, por ali, ajudaram a consolidar a democracia, o muito que, em 40 anos, foi feito no concelho e projetou-se o futuro. A abrir a sessão solene esteve o primeiro presidente da Câmara eleito, Fernando Gomes.

Pelo lado do PS, Carlos Laranja lembrou Mário Almeida, que durante mais de 30 anos liderou a autarquia vila-condense, onde o PS sai, consecutivamente vencedor há 40 anos.

O PSD reconhece que Vila do Conde está, obviamente, melhor, mas ainda assim, diz Manuel Morim, 40 anos de poder socialista deixaram muito por fazer.

Afonso Ferreira, do CDS-PP, não deixou de louvar Mário Almeida, mas ainda assim não tem dúvidas: a falta de alternância política não foi necessariamente boa. No futuro, urge, diz, olhar para a segurança, para o Mosteiro de Santa Clara, para a necessidade de captar investimento e criar emprego e, acima de tudo, gerir com rigor para poder baixar impostos.

José Agapito, do Partido Popular Monárquico, diz que o povo devia poder escolher o regime República ou Monarquia.

No final de uma sessão em que discursaram ainda representantes da igreja, das instituições e clubes da terra, das escolas e das Juntas de Freguesia, Mário Almeida agradeceu os elogios e desvalorizou as críticas da oposição.

Antes do final da sessão, tempo ainda para aprovar um voto de reconhecimento a todas as personalidades e entidades que serviram Vila do Conde com meritória dedicação e para lembrar todos os já falecidos, em especial Jorge Laranja, o deputado do PS falecido em plena Assembleia Municipal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

     

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