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Menos de 2 por cento das famílias conseguem tarifa social da água

CâmaraO Bloco de Esquerda entende que a tarifa social da água praticada pela Câmara da Póvoa tem condições de acesso tão apertadas, tão apertadas, que menos de dois por cento (1,8 por cento) das famílias do concelho é que conseguem ter o desconto. O núcleo do BE diz que, apesar das notícias elogiosas na comunicação social e instrumentos de divulgação da autarquia, o mecanismo imposto pela Câmara torna ineficaz a concessão do benefício. É por casos como o da Póvoa que o Bloco diz que o seu grupo parlamentar na Assembleia da República avançou como uma proposta para que a tarifa social da água possa ser atribuída automaticamente aos cidadãos em função do seu estado económico. Ou seja, como passou a suceder com a conta da eletricidade. Por iniciativa do bloco o valor da fatura da luz passou a ter descontos automáticos de acordo com os rendimentos familiares, com os seguintes limites máximos: 5.808 euros anuais para uma família com um só elemento, 8.712 euros anuais para uma família com duas pessoas, 11.616 euros anuais para uma família com três pessoas (casal com um filho), e 14.520 euros por ano para uma família com quatro pessoas. Assim, foram abrangidas 5799 famílias na Póvoa de Varzim e 5540 em Vila do Conde, contabiliza o Bloco. A tarifa social da luz aplica-se também aos beneficiários do complemento solidário para idosos, do rendimento social de inserção, do subsídio social de desemprego, do abono de família, da pensão social de invalidez e da pensão social de velhice.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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