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Morte sem indemnização: eis a versão de Elisa Ferraz

A presidente da Câmara de Vila do Conde recorre hoje a um direito de resposta no Jornal de Notícias para dar esclarecimentos sobre o caso de não pagamento de uma indemnização à família de um trabalhador autárquico que morreu quando estava a reparar uma caldeira nas piscinas municipais. Na ocasião da publicação, a líder da autarquia não quis comentar o tema quando foi interpelada pelo JN conforme lhe contámos aqui na Onda Viva, mas agora invoca a lei para corrigir aquilo que apelida de “referências inverídicas e suscetíveis de afetarem a minha reputação e boa fama, bem como as do Município de Vila do Conde”.  Elisa Ferraz recorda que na ocasião o presidente da edilidade era Mário de Almeida que “foi quem determinou os procedimentos a seguir para assegurar os direitos da família do falecido, designadamente os relativos à pensão de sobrevivência, pensão por morte, subsídio por morte”. “O Município pagou (e continua mensalmente a pagar, via Caixa Geral de Aposentações) à família  tudo o que lhe era  devido. Também a seguradora lhe pagou os montantes a que tinha direito.Refere ainda o artigo sete mil euros pagos pela Segurança Social, do que não nos foi dado conhecimento", lê-se na missiva ao jornal. Sobre este ponto, a Onda Viva apurou que o operário terá feito por iniciativa própria uma apólice já que os funcionários não são obrigados a tal. A família recebeu 4 mil euros. Mais acrescenta que o Ministério Público em 2014 arquivou o inquérito que concluiu “inexistirem indícios da prática de qualquer crime , tendo considerado que nem o Município, nem os seus autarcas, nem os seus funcionários foram responsáveis pelo  sucedido”.Acrescenta Elisa Ferraz que a família só apresentou queixa em 2016, quatro anos depois da morte e que ainda não foi realizado o julgamento em primeira instância.Por sua vez, a direção do JN faz sair uma nota em que refuta que tenha feito quaisquer insinuições sobre o que quer que seja e muito menos sobre a ocorrência de negligência da Câmara ou dos seus funcionários. E lembra que Elisa Ferraz não quis falar sobre o caso quando foi contactada para tal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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