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Contestação ao IMI de V. Conde não chegou

vila do CondeEstá decidido o IMI (Imposto Municipais sobre Imóveis) em Vila do Conde vai baixar dos 0,45 para os 0,43 por cento sobre os prédios urbanos. A proposta do executivo de Elisa Ferraz foi aprovada, anteontem, na Assembleia Municipal. Apenas o PS votou a favor e mesmo assim com as convicções de Mário Almeida (presidente da assembleia) e do filho, Bruno Almeida (membro da bancada do PS)  de que se poderia ter ido mais longe. Do lado da oposição, PSD, CDS-PP e CDU não pouparam nas críticas. Havia, dizem em coro, margem para baixar muito mais. Luís Vilela, do PSD, considera que os vila-condenses continuam a ser castigados com uma taxa de IMI exorbitante, que renderá ao município mais de 15 milhões de euros. Pedro Martins, da CDU, diz que, entre 2009 e 2015, a receita do IMI arrecadada pela Câmara de Vila do Conde quase duplicou. A reavaliação de imóveis a nível nacional, denuncia, não foi, no concelho, acompanhada por uma “real descida do imposto”. O comunista diz que a descida anunciada para 2017 de 0,02 é mera propaganda em ano de eleições. Do lado do CDS-PP, Afonso Ferreira diz que a proposta do executivo de Elisa Ferraz está mal feita. Não contempla o IMI Familiar, não prevê oscilações da taxa em função do zonamento e, para além de tudo isto, havia margem para baixar ainda mais a taxa Elisa Ferraz diz que é absolutamente demagógico dizer que era possível baixar mais. A presidente da Câmara de Vila do Conde explica que, com as descidas de 2015 e 2016, a Câmara abdicou de 3,5 milhões de euros. Para fazer os investimentos previstos, frisa, não havia margem para uma redução maior. A taxa do IMI podia ser fixada entre 0,3 – o mínimo que é, por exemplo, aplicado na Póvoa de Varzim – e os 0,5 por cento.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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