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Banco Farmacêutico é o novo projeto do GUS

Há muitos poveiros que têm de optar entre alimentarem-se ou tomar os medicamentos que deviam. Essas situações-limite têm sido constatadas pelo Gabinete de Urgência Social a funcionar na União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai que, para acudir aos casos mais graves, vai constituir um Banco Farmacêutico, tal como existe em Lisboa. Para isso, ontem a Junta assinou um acordo com sete farmácias: Faria, Portas do Parque, Central, Campos & Salvador, Mariadeira, Cardoso e Nova. As farmácias, além de fazerem uma contribuição, vão autorizar que, entre os dias 12 e 14, ou seja no final da próxima semana, voluntários do GUS estejam nos locais a sensibilizar os clientes para a oferta de medicamentos que não necessitem de receita médica, explicou Paula Sá, diretora da Farmácia da Mariadeira. Depois, os medicamentos doados ficaram à guarda do GUS, que os distribuirá, mediante aconselhamento médico, a pessoas carenciadas. As farmácias que aderiram foram sensíveis aos problemas da comunidade, salientou Sofia Pires, diretora da farmácia Central.

As carências de muitos agregados poveiros têm chegado à União de Freguesias, conta o presidente, Daniel Bernardo, que frisa haver situações graves que estão camufladas pela vergonha. Para ajudar e atuar noutra vertente, a saúde, o GUS lançou este projeto pioneiro no norte do país. Se quiser saber mais sobre o Banco Farmacêutico pode ouvir o último programa Praça do Almada, disponível na secção podcast.  

As declarações podem ser ouvidas na edição local da manhã.

     

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