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Gencoal disponível para pagar acima da lei para despedir 97 pessoas

A maior parte das 97 trabalhadoras da Gencoal que estão na lista do despedimento coletivo estarão interessadas em ir embora da conserveira. Quem o diz é José Armando Correia, o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (STIANOR). Hoje há uma reunião com as trabalhadoras. A empresa está disponível para negociar. José Armando quer propôr um mês por cada ano de antiguidade em vez dos 14 dias previstos na lei.

O Sindicato já reuniu com a administração da Gencoal. A conserveira diz que o despedimento é essencial para assegurar a viabilidade da empresa. 

Esta tarde há uma reunião com as 97 trabalhadoras. A ideia é ter uma noção exata de quantas funcionárias querem, de facto, ir embora, sabendo que a administração está disponível para fazer "pequenos ajustes" à lista.

O STIANOR, diz José Armando, estava disponível para impugnar o despedimento e até considera que havia base legal, mas compreendem quem, depois de estar numa lista de despedimentos, agora não está disponível para continuar na empresa. A somar a isto há ainda o receio de que, num futuro próximo, a Gencoal possa abrir falência e, nessa altura, não haja margem para negociar melhores indemnizações. 

Sindicato e empresa voltam a reunir dia 17. Nessa altura, já deverá ser formalizado o despedimento das 97 mulheres, que reduzirão em um terço a força de trabalho na Gencoal.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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