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PSP chamada ao Centro Paroquial de Aver-o-Mar: cozinheira reclama direitos

noticiasA PSP voltou a ser chamada ao Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar porque uma funcionária foi novamente impedida de entrar em funções. Joseni Paiva é cozinheira na instituição há 11 anos e meio e estava de volta ao serviço após baixa médica, mas não conseguiu ontem retomar o trabalho. Os problemas desta mulher de 42 anos começaram quando o marido adoeceu e ela pediu flexibilidade horária para não trabalhar ao fim de semana e cuidar de dois filhos menores. O marido acabou por falecer em Agosto passado e Joseni Paiva regressou ao Centro Social em Setembro. Pouco depois, outra colega também entra de baixa e tentaram que ela trabalhasse ao sábado e domingo, mas não aceitou, chegando a ser ameaçada com um processo disciplinar por não trabalhar no Natal, que coincidiu com um fim de semana.O tempo foi passando e a 20 de Fevereiro a cozinheira foi confrontada com a extinção do posto de trabalho porque o serviço passaria a ser prestado pela empresa Gertal. A responsável do Centro Social queria que passasse a ser funcionária de serviços gerais, mas mais uma vez não aceitou. Joseni Paiva teve de recorrer a uma psiquiatra e agora, que foi mandada trabalhar pela junta médica, apresentou-se para trabalhar na cozinha, mas foi impedida e chamou as autoridades policiais. A cozinheira admite chegar a acordo para deixar o Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar, mas exige receber o que tem direito. A ROV contactou a instituição, mas quando nos identificamos e perguntamos por algum responsável, rapidamente nos foi dito que ninguém estava disponível e desligaram prontamente o telefone, sem sequer saber o motivo da chamada. Recorde-se que este tipo de situações relatadas por Joseni Paiva não é novo no Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar, conforme já noticiamos no passado.  

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

   

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