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Partidos dizem o que pensam da exploração municipal da eletricidade

Partidos dizem o que pensam da exploração municipal da eletricidadeDepois da apresentação das primeiras conclusões do estudo encomendado pela autarquia, que já aqui lhe demos conta, o que acharam os partidos políticos com assento na Assembleia municipal da possibilidade de a Câmara da Póvoa poder explorar diretamente a distribuição “em baixa” da eletricidade no concelho?

Do lado do PS, João Trocado diz que há duas coisas a perceber: primeiro, se o contrato de concessão entre o município e a EDP está em vigor, como reclama a empresa, ou se, como diz a Câmara, não há contrato e aí a autarquia pode ou fazer a administração direta da rede, ou concessioná-la a outro operador de mercado ou até a uma empresa intermunicipal a criar. 

Pedro Nero Guimarães, do CDS-PP, diz que esta é uma questão muito importante, mas é preciso que haja número em cima da mesa para que se possam tomar decisões e, por enquanto, essa parte do estudo ainda não está concluída.

Pela parte da CDU, José Rui Ferreira diz que o assunto também tem vindo a ser acompanhado com muito interesse. Passar para as mãos da autarquia sim, mas isso tem que significar uma baixa de preços para o consumidor final e, por enquanto, faltam os números.

O presidente da Câmara, Aires Pereira, está expectante, mas, por agora, quer já responder ao PS. O processo judicial, no qual a EDP reclama da autarquia quase 12 milhões de euros, nada tem a ver com o contrato de concessão, mas apenas com a forma como foi incorporado o património da Câmara da média tensão na EDP. Quanto à concessão, frisa, caducou em 2005 e a Câmara sempre recusou renová-la. Agora, explica, segue-se a fase mais contabilística: quanto é que vale, quais os investimentos necessários, quanto rende e o que vai beneficiar o consumidor com isso. Haverá respostas lá para Março.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

     

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