Saudação ao 1.º de Maio gera discussão

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Categoria: Notícias Regionais

Publicado em quarta-feira, 01 maio 2019 11:51

Escrito por: Ângelo Marques

Eis o 1.º de maio, Dia Mundial do Trabalhador que, tal como o 25 de Abril, é um feriado dado a manifestações populares nas ruas em várias localidades. Isso muito por causa das forças políticas ou sindicais que não deixam as efemérides passar em claro embora, por vezes, também sirvam para fomentar discussões entre quadrantes partidários distintos. Foi o que sucedeu, por exemplo, na última sessão da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim (AMPV). Vítor Pinto quis que a sessão deliberasse o envio de um voto de saudação pelo 1.º de Maio, mas, no respetivo texto, o deputado do Bloco de Esquerda utilizou expressões que desagradaram a outras forças partidárias - sobretudo à maioria formada pelo PSD e CDS - que não deixaram passar a proposta. Foi assim chumbada a remessa do texto aos órgãos de soberania, aos partidos políticos com assento parlamentar, às centrais sindicais e à comunicação social, como pretendia o bloquista. No noticiário pode escutar um excerto do que disse o eleito bloquista e das reações de Jorge Quintas Serrano (CDS) e de Joaquim Vianez (PSD). Ao lado do Bloco votou o PS se bem que Miguel Pinto não tivesse apreciado por aí além a alusão à influência do capital estrangeiro em Portugal – o socialista é diretor geral de uma multinacional - ou a crítica à ação das empresas de fornecimento de trabalho temporário.Os socialistas relegaram essas divergências, já que entendem que as datas políticas devem ser assinaladas também na Póvoa e de forma mais solene, como fez questão de reclamar logo a seguir Edgar Torrão (também do PS), em relação ao 25 de Abril. No mesmo sentido, João Ferreira, da CDU, exortou a Câmara da Póvoa a, no futuro, a ir mais além nas comemorações do dia da Liberdade com a realização de uma sessão solene apropriada. O eleito comunista votou favoravelmente o voto do Bloco assim como fez a representa do PAN (Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza), mas Diana Vianez não interveio e saiu antes da sessão terminar não sendo possível à comunicação social registar qualquer opinião.  

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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