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DGEstE garante 25 auxiliares para escolas poveiras

Pais e encarregados de educação da Póvoa de Varzim receberam ontem a garantia da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares de que vão ser colocados 25 novos assistentes operacionais nas escolas. Em declarações à agência Lusa, Fátima Pinheiro, da Associação de Pais da Escola Secundária Rocha Peixoto, que esteve no Porto para representar os pais e encarregados de educação poveiros, referiu que a DGEstE lhe transmitiu que "entrarão no próximo ano letivo 25 novos funcionários", algo que considerou "um começo, mas insuficiente". A porta-voz recebeu a indicação de que os funcionários “vão para regime a tempo inteiro”, algo que admitiu ser “muito bom, é pouco para as necessidades das escolas da Póvoa”. Por não ser um número suficiente, Fátima Pinheiro acrescentou ainda: “Não saímos tranquilos desta reunião. Preocupam-nos os atestados médicos e as baixas por doença prolongada. O Governo tem de ver estas situações, não porque não sejam reais e justas, mas para acautelar alternativas". A responsável referiu que, "do que foi possível apurar junto dos agrupamentos, sendo que nem todos colaboraram", na Póvoa de Varzim faltam "pelo menos 40 funcionários para um universo de 7.600 alunos". Os pais e encarregados de educação poveiros, que se juntaram a um protesto convocado pela Federação das Associações de Pais do Concelho de Gaia junto DGEstE Norte, consideram que está em causa "a segurança dos filhos pois não há funcionários para tantos alunos. Os serviços fecham ou têm horário reduzido e as situações de conflito ou de falta de apoio são recorrentes", resumiu Fátima Pinheiro.

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