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Câmara alertou sobre os efeitos da greve dos motoristas

Está a afetar a região que abrange Póvoa de Varzim e Vila do Conde a greve dos motoristas de transporte de passageiros do Norte - que se prevê que dure ainda até ao próximo dia 5 de Abril. Por causa disso, a Câmara Municipal de Vila do Conde deu nota pública a dizer que já alertou “as entidades competentes sobre as dificuldades” que a greve destes profissionais está a ter no concelho, designadamente no transporte escolar, desde que começou (na segunda-feira). Os motoristas exigem aumentos salariais, a redução das horas de paragem entre serviços e estão contra a junção do subsídio de "agente único", valor pago pela acumulação de função de cobrador, no vencimento dos trabalhadores. Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara de Vila do Conde, liderada por Elisa Ferraz, diz estar “a acompanhar a situação de perto, tendo de imediato alertado as entidades competentes no sentido de as sensibilizar para as dificuldades que são criadas aos alunos e à população em geral". A autarquia refere ainda "confiar que as partes conciliem posições e seja encontrada uma solução que vá ao encontro dos utilizadores". Anteriormente, a comissão política concelhia do PSD alertara que "centenas de crianças não estão a ir à escola devido a esta greve", um número que, apesar da autarquia vila-condense não ter confirmado, levou os social-democratas a exigirem a tomada de medidas. Há duas empresas onde os efeitos são mais sentidos: Arriva e Transdev. De acordo com dados disponibilizados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte, em ambos os casos a adesão situou-se de 80 por cento, logo nos primeiros dias. Por outro lado, a greve é  nula ou residual nas outras transportadoras, inclusive a  AV Minho e a Litoral Norte.

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