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Pescadores querem capturar mais sardinha este ano

Mais de duas dezenas de organizações espanholas e portuguesas da pesca da sardinha decidiram exigir para este ano uma quota de pesca superior a 15.425 toneladas face à melhoria do ‘stock’ daquele recurso. A Apropesca, da Póvoa de Varzim, foi uma das organizações participantes num encontro que decorreu em Peniche.  

O setor “entende que os governos de Portugal e Espanha devem adotar como ponto de partida esse total de capturas para os dois países, suscetível de ser aumentado ainda no decorrer de 2019”. Assim, o total de capturas ficaria acima do número de 2018, ano em que foi de cerca de 12 mil toneladas, reduzidas ao longo do ano para 9 mil toneladas. Esta posição, a enviar aos governos dos dois países, foi assumida tendo em conta “os bons resultados científicos obtidos em 2018 pelos cruzeiros de investigação científica”. As 15.425 toneladas, a repartir pelos dois países, correspondem a 10% da estimativa de ‘stock’ existente no último parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar.

Desde setembro do ano passado que não é permitido pescar sardinha, situação que se vai prolongar até maio. Para compensar a paragem temporária da pesca, o Governo português estipulou o pagamento de 2.040 euros ao mestre da embarcação e 1.920 euros aos demais pescadores.

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