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Impasse no julgamento da euromilionária

Prossegue no tribunal da Póvoa de Varzim o julgamento da ação cível em que Amélia de Jesus vencedora do Euromilhões em 8 de março de 2013, numa aposta registada na Póvoa, exige do ex-marido a devolução de 13 milhões de euros (mais um prédio e o respetivo recheio, num valor a rondar os 600 mil euros). Na última sessão, ontem realizada, estava para depor a funcionária da delegação do Porto do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Porém, a defesa do marido, Abílio Ribeiro, apresentou um requerimento impeditivo que a funcionária falasse. O depoimento tinha como fito esclarecer quem foi o verdadeiro vencedor do prémio, no valor de 41 milhões de euros. João Mariz, advogado do ex-marido da euromilionária do Marco de Canavezes, alegou que a funcionária da Santa Casa está subordinada ao sigilo profissional, sendo-lhe vedada assim a possibilidade de dar informações acerca dos prémios do Euromilhões ou dos vencedores. Do lado da defesa de Amélia, foi pedido um prazo. Agora cabe ao juiz decidir. Se este tiver o entendimento de que existe segredo profissional, a única hipótese do advogado Amélia de Jesus será pedir ao Tribunal da Relação do Porto para que elimine o sigilo profissional.  Este testemunho é vital e a falta dele poderá até, eventualmente,  travar a ação interposta pela euromilionária. Amélia assegura que a Santa Casa identificou erradamente Abílio como vencedor do prémio, em março de 2013, depois do ex-marido dar os seus dados ao telefone. A mulher diz que já na Santa Casa é que deu conta do erro, mas que a funcionária lhe sugeriu deixar Abílio como vencedor do avultado prémio, invocando alegados atrasos no processo, caso assim não fosse. Amélia de Jesus, contudo, garante que foi coagida a dar o dinheiro da discórdia a Abílio.

 

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