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Cortejo dos Fachos juntou multidão e vai acontecer anualmente

Centenas de pessoas participaram ontem (27 fevereiro) na Póvoa de Varzim no Cortejo dos Fachos que marcou o arranque do programa comemorativo dos 250 anos da Igreja da Lapa - a terminar em 2022. O pároco da Nuno Rocha, e o presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, fizerem saber que o evento evocativo do grande naufrágio de 1892, onde morreram 69 poveiros, vai tornar-se um hábito no seio da comunidade poveira, passando a realizar-se todos os anos, a 27 de fevereiro, numa “homenagem àqueles que perderam a vida no mar, não só em 1892 mas até aos dias de hoje”.

Aires Pereira apelou para que toda a comunidade se envolva nestas comemorações e participe dando o seu contributo para a exposição que será feita. Para o autarca “este momento de reencontro com a história e com a memória” é algo marcante para todos os poveiros, mostrando-se muito contente pela “participação massiva da comunidade”. O pároco da Lapa, Padre Nuno Rocha também manifestou o seu contentamento pela elevada adesão da população no cortejo que oficialmente marca a abertura das comemorações dos 250 anos da fundação da Igreja da Lapa.

Sublinhe-se que quem que teve a ideia da recriação do Cortejo dos Fachos foi José de Azevedo, o conhecido cronista e historiador local, que também assistiu ao evento. O cortejo teve início na Praça do Almada, em frente aos Paços do Concelho, e terminou na Igreja da Lapa. Neste percurso, houve uma pequena paragem na capela de S. Tiago para acolher o andor de Nossa Senhora da Lapa, do Grupo Coral da Lapa e da tocata do Rancho Tricanas da Lapa que acompanharam o cortejo pela Rua 31 de Janeiro até à Igreja da Lapa, momento em que aconteceu a atuação do Coro Capela Marta e do poeta Aurelino Costa (com a declamação do poema “Ladainha das Lanchas” de António Nobre). 

VianaCar

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