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Vamos todos para o Monte de Laundos?

O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim aproveitou a presença na Assembleia da República para voltar a lançar criticas ao Programa de Ordenamento Costeiro (POC) proposto pela Associação Portuguesa do Ambiente (APA) para o traço da costa entre Caminha e Espinho. Aires Pereira foi à Comissão de Ambiente, Ordenamento Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e deu conta que no município poveiro houve 64 participações no período da auscultação pública de um documento que, no seu entender, não teve em conta as pessoas que vivem perto do mar e, no caso da Póvoa, parece apontar para que todos se desloquem para o Monte de S. Félix, ironizou. No processo em causa, o autarca eleito pelo PSD vê uma maldade do Governo que quer que se aplique um POC sobre matérias que pretende transferir para as competências das Câmaras Municipais que o rejeitaram. Na questão da verba prevista para a execução do POC, Aires Pereira deixou um exemplo de contas mal feitas: são incluídas no orçamento de 500 milhões de euros verbas das obras que a edilidade está a fazer no interior do porto de pesca. O presidente da Câmara abordou ainda a questão do Bar de Quião que a Associação do Ambiente quer demolir, apesar de ter obtido pareceres positivos de entidades anteriores à APA e disse que o POC é omisso na questão das novas regras do ordenamento das praias deixando receosas as pessoas que investiram milhares de euros em equipamentos. O edil voltou a criticar também o destino das areias que estão a ser dragadas à entrada do porto de pesca da Póvoa de Varzim. Deviam servir para recarregar as praias e não serem lançadas a quatro milhas da costa. Pela Câmara de Vila do Conde esteve presente o vereador Paulo de Carvalho  que começou por esclarecer a votação da autarquia - parecer favorável condicionado - na fase inicial e lamentou que, na elaboração do POC não tenham sido escutadas as populações que têm um conhecimento empírico da relação com o mar, nomeadamente as organizações representativas dos pescadores. Em Vila do Conde foram identificadas oito áreas de risco onde o ministério do Ambiente propõe sobretudo demolições e poucas medidas de salvaguarda o que mereceu a crítica de Paulo Carvalho assim como dos restantes representantes dos municípios presentes  ou seja Porto, Póvoa de Varzim, Espinho, Esposende, Vila do Conde e Caminha uma vez que de Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo e Matosinhos não compareceram à audição conjunta ocorrida na terça-feira, dia 15

 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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